Henrique Furtado Vieira e Lígia Soares, juntam-se pela primeira vez numa criação para estudar, reproduzir, reinventar formas artísticas resultantes de sistemas em colapso e, com isso, criar uma coleção de performances baseada na relação histórica entre a crise e a emergência de diferentes vanguardas artísticas.
Morrer Pelos Passarinhos visa encontrar formas de partilhar significativamente com o público o fim de um mundo conforme o fomos conhecendo e de lembrar a força de que em coletivo se pode expressar o não sentido, o ser humano dissecado pela desordem do mundo, expresso no seu luto, contrariando a naturalidade com que aceitamos a sua degeneração. Numa coleção de rituais fúnebres, uma espécie de luto coletivo pela deterioração contínua do mundo que nos possa confrontar com o vazio, com o medo, com a desumanização, mas principalmente uns com os outros.
Direção e criação: Lígia Soares e Henrique Furtado Vieira
A partir de uma ideia original de: Lígia Soares e Maria Jorge
Direção de Produção: Ana Lobato
Direção Técnica e desenho de luz: Hugo Coelho
Composição musical e sonoplastia: João Lucas
Produção: Romance - Associação Cultural
Coprodução: Teatro-Cine Torres Vedras e Teatro Municipal do Porto
Residências de criação/apresentação: Gretua (Aveiro), Festival END (Coimbra), Rua das Gaivotas 6 (Lisboa), A Gráfica (Setúbal)
Apoio à residência: Pólo Cultural das Gaivotas, O Rumo do Fumo, Centro Cultural da Malaposta / Minutos Redondos, LAMA Teatro, OPART e Estúdios Victor Córdon.
Financiado por: República Portuguesa/ Dgartes - Direção Geral das Artes
Crédito Fotográfico: Pedro Sottomayor